sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ouriços com o corpo revestido por uma concha redonda, protegida por espinhos, o ouriço-do-mar é menos agressivo do que muito banhistas a tempo inteiro.
Talvez seja por isso que a natureza o dotou com a morfologia que hoje lhe conhecemos. A cor varia entre o verde e o violeta, passando pelo acastanhado. Vive nas áreas infralitorais, por vezes na zona de marés, e tem cerca de oito centímetros de diâmetro, podendo atingir o dobro do tamanho, consoante as espécies. As quatro mais frequentes possuem espinhos com um comprimento variável entre 1,5 e 7 centímetros. Quando pisados ou transportados descuidadamente, os ouriços-do-mar podem provocar picadas violentas, que originam forte reacção local com dores e eventual formação do que é designado por pseudopanarícios, resistentes aos antibióticos. Por vezes, provocam reacções do tipo alérgico. Os ouriços-do-mar dispõem ainda de outros meios de defesa, os pedicelários, que injectam veneno nas suas vítimas, mas nas espécies existentes nas nossas costas, não têm força suficiente para penetrar na pele humana.
Primeiros Socorros
Nos casos em que os espinhos ficam alojados na pele, podendo mesmo migrar em profundidade, devem ser extraídos, mesmo que isso custe algumas dores suplementares. 0 método mais eficaz, recomendado pelos especialistas, consiste em aplicar vinagre várias vezes por dia na zona afectada, pois este produto ajuda a dissolver o espinho. A utilização de uma pinça pode constituir uma ajuda suplementar preciosa. Retirados os espinhos, é conveniente aplicar uma pomada antialérgica sobre a zona, que ajudará a diminuir os inchaços que eventualmente se manifestem nas áreas afectadas. Resta recomendar-lhe mais atenção aos sítios onde põe os pés.

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