O peixe e o marisco vêm logo a seguir à carne e às aves como alimento com proteínas animais essenciais. Normalmente, os estilos de vida dos vários peixes e mariscos são determinantes para os vários tipos de doenças alimentares.O peixe, e outros animais que habitam na água perto da costa, são muito sensíveis à contaminação pelos organismos contidos nos esgotos naturais.A maioria dos peixes e mariscos criados em viveiros estão em contacto com desperdícios humanos ou animais, provenientes dos ambientes locais, e podem ser contaminados por um vasto número de organismos patogénicos.Relativamente aos moluscos, estes ainda são mais problemáticos porque são alimentadores de filtro, sendo um alvo ideal para apanhar todas as bactérias e vírus, que vivem na água.Pelas suas características, o peixe aloja, ainda, muitos parasitas que são facilmente transmitidos aos seres humanos, caso não sejam devidamente processados: os peixes que não são esventrados são menos sensíveis aos ataques microbianos; no entanto, logo que ocorra a danificação da superfície da pele, esta zona passa a constituir um ponto fulcral para a contaminação microbiana.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Ouriços com o corpo revestido por uma concha redonda, protegida por espinhos, o ouriço-do-mar é menos agressivo do que muito banhistas a tempo inteiro.
Talvez seja por isso que a natureza o dotou com a morfologia que hoje lhe conhecemos. A cor varia entre o verde e o violeta, passando pelo acastanhado. Vive nas áreas infralitorais, por vezes na zona de marés, e tem cerca de oito centímetros de diâmetro, podendo atingir o dobro do tamanho, consoante as espécies. As quatro mais frequentes possuem espinhos com um comprimento variável entre 1,5 e 7 centímetros. Quando pisados ou transportados descuidadamente, os ouriços-do-mar podem provocar picadas violentas, que originam forte reacção local com dores e eventual formação do que é designado por pseudopanarícios, resistentes aos antibióticos. Por vezes, provocam reacções do tipo alérgico. Os ouriços-do-mar dispõem ainda de outros meios de defesa, os pedicelários, que injectam veneno nas suas vítimas, mas nas espécies existentes nas nossas costas, não têm força suficiente para penetrar na pele humana.
Primeiros Socorros
Nos casos em que os espinhos ficam alojados na pele, podendo mesmo migrar em profundidade, devem ser extraídos, mesmo que isso custe algumas dores suplementares. 0 método mais eficaz, recomendado pelos especialistas, consiste em aplicar vinagre várias vezes por dia na zona afectada, pois este produto ajuda a dissolver o espinho. A utilização de uma pinça pode constituir uma ajuda suplementar preciosa. Retirados os espinhos, é conveniente aplicar uma pomada antialérgica sobre a zona, que ajudará a diminuir os inchaços que eventualmente se manifestem nas áreas afectadas. Resta recomendar-lhe mais atenção aos sítios onde põe os pés.
Talvez seja por isso que a natureza o dotou com a morfologia que hoje lhe conhecemos. A cor varia entre o verde e o violeta, passando pelo acastanhado. Vive nas áreas infralitorais, por vezes na zona de marés, e tem cerca de oito centímetros de diâmetro, podendo atingir o dobro do tamanho, consoante as espécies. As quatro mais frequentes possuem espinhos com um comprimento variável entre 1,5 e 7 centímetros. Quando pisados ou transportados descuidadamente, os ouriços-do-mar podem provocar picadas violentas, que originam forte reacção local com dores e eventual formação do que é designado por pseudopanarícios, resistentes aos antibióticos. Por vezes, provocam reacções do tipo alérgico. Os ouriços-do-mar dispõem ainda de outros meios de defesa, os pedicelários, que injectam veneno nas suas vítimas, mas nas espécies existentes nas nossas costas, não têm força suficiente para penetrar na pele humana.
Primeiros Socorros
Nos casos em que os espinhos ficam alojados na pele, podendo mesmo migrar em profundidade, devem ser extraídos, mesmo que isso custe algumas dores suplementares. 0 método mais eficaz, recomendado pelos especialistas, consiste em aplicar vinagre várias vezes por dia na zona afectada, pois este produto ajuda a dissolver o espinho. A utilização de uma pinça pode constituir uma ajuda suplementar preciosa. Retirados os espinhos, é conveniente aplicar uma pomada antialérgica sobre a zona, que ajudará a diminuir os inchaços que eventualmente se manifestem nas áreas afectadas. Resta recomendar-lhe mais atenção aos sítios onde põe os pés.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
As lulas são as maiores nadadoras entre os cefalópodos. Seu corpo tem a forma de um torpedo, suas nadadeiras laterais são usadas como estabilizadores e seus braços unidos funcionam como um leme. O sifão pode estar direcionado anteriormente ou posteriormente, para permitir o nado para frente ou para trás.
No nado muito rápido, as contrações dos músculos do manto são sincronizados através de um sistema de neurônios gigantes.
No nado muito rápido, as contrações dos músculos do manto são sincronizados através de um sistema de neurônios gigantes.
Estes cefalópodos estão altamente adaptados para a caça e são carnívoros. A presa é segura pelos seus tentáculos.
O principal orgão de ingestão é um par de poderosas mandíbulas móveis, em forma de bico, que podem cortar e rasgar a presa. Como ajuda complementar para matar a vítima, existe um par de glândulas salivares que se transformou em glândulas de veneno.
O principal orgão de ingestão é um par de poderosas mandíbulas móveis, em forma de bico, que podem cortar e rasgar a presa. Como ajuda complementar para matar a vítima, existe um par de glândulas salivares que se transformou em glândulas de veneno.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Nos Açores existem 2 espécies de cavaco, o cavaco-anão (Scyllarus arctus) e o cavaco (Scyllarides latus), sendo apenas a última comercialmente explorada. Entre Maio e fins de Setembro os cavacos encontram-se a profundidades entre os 5 e os 40 metros, começando em Outubro a migrar para profundidades que chegam a atingir mais de 100 metros, onde permanecem até ao mês de Abril seguinte. Esta migração está relacionada com a reprodução, que acontece entre Junho e Agosto. O alimento principal dos cavacos durante o Verão são as lapas, não se sabendo ainda qual é o alimento que consomem quando realizam a migração vertical, visto que as lapas não vivem abaixo dos 12 metros de profundidade. Quanto à reprodução, os sexos são também separados, e os cavacos têm uma reprodução e desenvolvimento larvar idêntico ao das lagostas.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O caranguejola (Cancer pagurus) é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. A carapaça de exemplares maduros mede entre 11 cm e 13 cm de comprimento. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão. Também é conhecido pelo nome de sapateira.
O termo camarão é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem o abdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.
A pesca e a aquacultura de camarões é uma das actividades económicas mais importantes, devido ao elevado valor comercial destes produtos de luxo da alimentação humana. De acordo com a informação “Fishstat Plus” da FAO, em 2002, a captura mundial de camarões marinhos foi de 2.843.020 toneladas, enquanto que a produção mundial por aquacultura foi de 1.292.476 toneladas. Recentemente, várias espécies de camarões do coral têm sido comercializados pela indústria aquarista.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa "oito pés" - a sua característica principal é uma coroa de oito tentáculos com fortes ventosas dispostos à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas) nem externo (como o nautilus). Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autonomia dos seus tentáculos.
Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados, que caçam com os tentáculos e matam com o bico ósseo. Para auxiliar a caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de cor.
A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de acasalamento que pode durar várias horas ou dias. Algumas horas posteriores à cópula o macho morre. A fêmea após a fecundação deposita os ovos em um ninho (em geral uma cavidade rochosa) e através de jatos d'água umidifica-os até que eclodam os pequeninos polvos cujo desenvolvimento ocorre sem estádio larvar. Recebem o cuidado parental apenas da fêmea da espécie. Ao final dos cuidados a fêmea morre.
Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados, que caçam com os tentáculos e matam com o bico ósseo. Para auxiliar a caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de cor.
A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de acasalamento que pode durar várias horas ou dias. Algumas horas posteriores à cópula o macho morre. A fêmea após a fecundação deposita os ovos em um ninho (em geral uma cavidade rochosa) e através de jatos d'água umidifica-os até que eclodam os pequeninos polvos cujo desenvolvimento ocorre sem estádio larvar. Recebem o cuidado parental apenas da fêmea da espécie. Ao final dos cuidados a fêmea morre.
sábado, 13 de outubro de 2007
Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo.
As lagostas vivem nos arrecifes, e, para pegá-las, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma bateria de carro, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las.
Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.
As lagostas vivem nos arrecifes, e, para pegá-las, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma bateria de carro, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las.
Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
As lapas grelhadas constituem um manjar da culinária portuguesa, típico das regiões dos Açores e da Madeira. São normalmente consumidas como entrada. A sua confecção é realizada numa grelha, onde são apresentadas as lapas, quando o prato é servido ainda quente.
Na Madeira, o tempero é feito com manteiga com sal derretida, limão e pimenta.
Nos Açores, a massa de pimentão, o alho e a manteiga constituem os principais elementos do tempero.
Na Madeira, o tempero é feito com manteiga com sal derretida, limão e pimenta.
Nos Açores, a massa de pimentão, o alho e a manteiga constituem os principais elementos do tempero.
Craca é o nome comum para os crustáceos marinhos sésseis de vários géneros, da classe cirripedia. Estes animais quando adultos têm o exoesqueleto calcificado composto por várias placas que definem uma forma cónica. As cracas escolhem normalmente substratos rochosos, mas podem fixar-se também a fundos de barcos (onde causam estragos) ou a outros animais (por exemplo baleias).
A espécie Megabalanus azoricus deve o seu nome ao facto de ter sido originalmente descrita para o Arquipélago dos Açores, onde é utilizada na alimentação humana, sendo consumida cozida em água do mar. Posteriormente foi identificada noutros locais como, por exemplo, nos arquipélagos da Madeira e de Cabo Verde.
Por ser um animal que forma colónias (durante a fase natante de larva), sua reprodução é constante. Cerca de 97% das espécies conhecidas são hermafroditas.
A espécie Megabalanus azoricus deve o seu nome ao facto de ter sido originalmente descrita para o Arquipélago dos Açores, onde é utilizada na alimentação humana, sendo consumida cozida em água do mar. Posteriormente foi identificada noutros locais como, por exemplo, nos arquipélagos da Madeira e de Cabo Verde.
Por ser um animal que forma colónias (durante a fase natante de larva), sua reprodução é constante. Cerca de 97% das espécies conhecidas são hermafroditas.
Assinar:
Postagens (Atom)